“Perco horas observando seus gestos. Meu olhar a devora, e eu sinto meu corpo queimar.
Não resistindo muito tempo, eu levanto e caminho até ela que está de costas pra mim. Seguro seu braço e a viro pra mim. Colo seu corpo no meu. Sinto a sua respiração aumentar. Levo uma de minhas mãos até sua nuca, seguro seu cabelo e o puxo para trás. Com a outra mão puxo o seu corpo mais forte contra o meu. Estou tão enlouquecido por ela que a beijo com certa raiva, com certa pressa.
Sinto suas unhas me arranho as costas, e sua respiração quente no meu pescoço, o que me transtorna ainda mais. Nessa hora, encosto seu corpo na parede, já fora de controle. Levanto seus braços e os prendo contra a parede. Sem largar sua boca um só segundo. Desço minha mão até seus seios, de tamanho perfeito, rígidos. Deslizo minha mão pelas curvas do seu corpo.
Começo a levantar sua blusa, mesmo com cuidado, minha vontade é rasgá-la porque já não agüento mais um minuto sem me sentir dentro dela.
Começo a abrir os botões da sua calça, desejando que eles simplesmente sumam. Ela mesma leva minha mão para dentro da sua calça. Ouço-a gemer baixo no meu ouvido. Sentir que ela está molhada e quente só aumenta mais a minha vontade de comê-la, ali, no meio da sala. Sinto que suas mãos trêmulas estão suadas e tentando abrir minha calça. Vê-la perder o controle me dá uma sensação de poder indescritível. Por mais que eu a ame, só o que eu quero agora é fazer sexo com ela.
Quando me sinto dentro dela é quase um momento de êxtase. Senti-la do jeito que só eu sinto, ouvir seu gemido, sentir que ela me arranha do jeito que só ela sabe, me faz ter certeza de que ela é minha, de mais ninguém.
Sinto seu corpo tremer, e relaxar. Eu estou completamente exausto, tanto quanto ela. Nosso beijo agora é suave, cansado, fico olhando seu corpo caído na cama, suado, branco, sem energia.”
( Dimitri Fonseca )
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Pecado da Carne
Ele sabe, nosso relacionamento é casual.
Temos uma relação casual.
Quando nos encontramos por vezes agimos como se fossemos amigos, outras vezes temos horas de um sexo incrível. Principalmente depois de algumas tulipas de chopp.
O bom dessa nossa relação é que nos entendemos muito bem. Temos consciência de que é só sexo, e tudo é, no mínimo, divertido.
Pensa comigo: eu sou solteira, moro sozinha, tenho um emprego que consegue bancar todos os meus luxos, tenho amigos sempre presentes. Eu gosto da minha vida do jeito que ela é!
Se você pensar bem, minha relação com ele é saudável.
Ele exala tesão, o que me deixa louca com frequência, os orgasmos me deixam completamente entorpecida. É a combinação perfeita!
Depois do sexo, conversamos sobre quase tudo, e rimos de alguns conhecidos e seus relacionamentos complicados envolvendo um amor doentio, ciúmes, ou então os amores encubados de outros. Falamos sobre o dia no trabalho, de certas neuroses minhas, ou das dele!
Acho que penso muito a respeito do sexo com ele porque nos conhecemos muito bem na cama, simplesmente temos a química!
Só o que me incomoda, às vezes, é a maneira como ele me olha. Uma vez o peguei me olhando quando eu ainda tava na cama. Quando eu perguntei o que era, ele só respondeu:
"Gravando você na memória"
Outra vez foi logo depois do carnaval. Ele tinha viajado, não nos víamos a um certo tempo, e nos encontramos no shopping, por acaso.
Ele me olhava de um jeito estranho.
Confesso que gosto desse olhar, meio bobo, mas não sei se quero reparar muito nesse olhar!
Mas pra falar a verdade, não me importo muito. Eu o conheço muito bem e sei que ele é o último cara na face da Terra que eu teria a coragem de ter alguma coisa séria!
E pra falar a verdade, não consigo nutrir nenhum sentimento shakespeariano por ele.
Sei lá! Pode pensar que eu sou egoísta, que eu só penso em mim, que eu não me importo com o sentimento alheio ( se é que ele realmente tem algum sentimento!), mas não consigo me envolver mais do que isso!
É claro que eu gosto dele! Ele é uma pessoa incrível, é sarcastico, inteligente, é meu amigo! Eu adoro ele! Mas, não é amor, é sexo!
E é dos melhores!
Temos uma relação casual.
Quando nos encontramos por vezes agimos como se fossemos amigos, outras vezes temos horas de um sexo incrível. Principalmente depois de algumas tulipas de chopp.
O bom dessa nossa relação é que nos entendemos muito bem. Temos consciência de que é só sexo, e tudo é, no mínimo, divertido.
Pensa comigo: eu sou solteira, moro sozinha, tenho um emprego que consegue bancar todos os meus luxos, tenho amigos sempre presentes. Eu gosto da minha vida do jeito que ela é!
Se você pensar bem, minha relação com ele é saudável.
Ele exala tesão, o que me deixa louca com frequência, os orgasmos me deixam completamente entorpecida. É a combinação perfeita!
Depois do sexo, conversamos sobre quase tudo, e rimos de alguns conhecidos e seus relacionamentos complicados envolvendo um amor doentio, ciúmes, ou então os amores encubados de outros. Falamos sobre o dia no trabalho, de certas neuroses minhas, ou das dele!
Acho que penso muito a respeito do sexo com ele porque nos conhecemos muito bem na cama, simplesmente temos a química!
Só o que me incomoda, às vezes, é a maneira como ele me olha. Uma vez o peguei me olhando quando eu ainda tava na cama. Quando eu perguntei o que era, ele só respondeu:
"Gravando você na memória"
Outra vez foi logo depois do carnaval. Ele tinha viajado, não nos víamos a um certo tempo, e nos encontramos no shopping, por acaso.
Ele me olhava de um jeito estranho.
Confesso que gosto desse olhar, meio bobo, mas não sei se quero reparar muito nesse olhar!
Mas pra falar a verdade, não me importo muito. Eu o conheço muito bem e sei que ele é o último cara na face da Terra que eu teria a coragem de ter alguma coisa séria!
E pra falar a verdade, não consigo nutrir nenhum sentimento shakespeariano por ele.
Sei lá! Pode pensar que eu sou egoísta, que eu só penso em mim, que eu não me importo com o sentimento alheio ( se é que ele realmente tem algum sentimento!), mas não consigo me envolver mais do que isso!
É claro que eu gosto dele! Ele é uma pessoa incrível, é sarcastico, inteligente, é meu amigo! Eu adoro ele! Mas, não é amor, é sexo!
E é dos melhores!
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