“Perco horas observando seus gestos. Meu olhar a devora, e eu sinto meu corpo queimar.
Não resistindo muito tempo, eu levanto e caminho até ela que está de costas pra mim. Seguro seu braço e a viro pra mim. Colo seu corpo no meu. Sinto a sua respiração aumentar. Levo uma de minhas mãos até sua nuca, seguro seu cabelo e o puxo para trás. Com a outra mão puxo o seu corpo mais forte contra o meu. Estou tão enlouquecido por ela que a beijo com certa raiva, com certa pressa.
Sinto suas unhas me arranho as costas, e sua respiração quente no meu pescoço, o que me transtorna ainda mais. Nessa hora, encosto seu corpo na parede, já fora de controle. Levanto seus braços e os prendo contra a parede. Sem largar sua boca um só segundo. Desço minha mão até seus seios, de tamanho perfeito, rígidos. Deslizo minha mão pelas curvas do seu corpo.
Começo a levantar sua blusa, mesmo com cuidado, minha vontade é rasgá-la porque já não agüento mais um minuto sem me sentir dentro dela.
Começo a abrir os botões da sua calça, desejando que eles simplesmente sumam. Ela mesma leva minha mão para dentro da sua calça. Ouço-a gemer baixo no meu ouvido. Sentir que ela está molhada e quente só aumenta mais a minha vontade de comê-la, ali, no meio da sala. Sinto que suas mãos trêmulas estão suadas e tentando abrir minha calça. Vê-la perder o controle me dá uma sensação de poder indescritível. Por mais que eu a ame, só o que eu quero agora é fazer sexo com ela.
Quando me sinto dentro dela é quase um momento de êxtase. Senti-la do jeito que só eu sinto, ouvir seu gemido, sentir que ela me arranha do jeito que só ela sabe, me faz ter certeza de que ela é minha, de mais ninguém.
Sinto seu corpo tremer, e relaxar. Eu estou completamente exausto, tanto quanto ela. Nosso beijo agora é suave, cansado, fico olhando seu corpo caído na cama, suado, branco, sem energia.”
( Dimitri Fonseca )
sexta-feira, 7 de maio de 2010
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